domingo, 9 de outubro de 2011

A tigela de madeira

A turma da quinta representou o texto abaixo transcrito, chamando a atenção de todos para os dias vindouros... Todos ficarão velhos um dia... E certamente necessitarão de outros. Que bom... Assim podemos retribuir aos pais o carinho que nos deram durante a infância!
A tigela de madeira
Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes. A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos rolavam de sua colher e caiam no chão. Quando pegava o copo de leite derramava tudo na toalha da mesa.

O filho e a nora irritavam-se com a bagunça. Precisamos tomar uma providência com respeito a papai, disse o filho. Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão.
Então, eles decidiram colocar uma mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação. Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida era servida numa tigela de madeira.
Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou a comida cair no chão.
O menino de 4 anos de idade assistia tudo em silêncio. Uma noite, antes de jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão , manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança.
-O que você está fazendo?
O menino respondeu docemente:
-Estou fazendo uma tigela de madeira para você e a mamãe comerem quando eu crescer.
Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.
Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o precisava ser feito.
Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.
Dali para a frente e até o final de seus dias, ele comeu todas as refeições com a família. E, por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando o garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.
É uma pena que a gente perca esse discernimento infantil, pois enquanto crianças nosso coração não tem lugar para a maldade. Isso a gente deixa para trás com o término da infância... Tornamo-nos pessoas egoístas que não são capazes de pensar nos outros...
Pior ainda... A gente vê ns novelas atitudes de filhos renegando os pais e pensa que isso não acontece na realidade. Já pararam para observar?
É duro deixar bons sentimentos e encher o coração só daquilo que não presta...
Espero que a turma tenha deixado a mensagem... Cuidar dos velhos, pois um dia também o seremos!







Nenhum comentário:

Postar um comentário