sábado, 27 de abril de 2019

Como se conjuga um empresário- 221- LP


COMO SE CONJUGA UM EMPRESÁRIO
Acordou. Levantou-se. Aprontou-se. Lavou-se. Barbeou-se. Enxugou-se. Perfumou-se. Lanchou. Escovou. Abraçou. Beijou. Saiu. Entrou. Cumprimentou. Orientou. Controlou. Advertiu. Chegou. Desceu. Subiu. Entrou. Cumprimentou. Assentou-se. Preparou-se. Examinou. Leu. Convocou. Leu. Comentou. Interrompeu. Leu. Despachou. Conferiu. Vendeu. Vendeu. Vendeu. Ganhou. Ganhou. Ganhou. Lucrou. Lucrou. Lucrou. Lesou. Explorou. Escondeu. Burlou. Safou-se. Comprou. Vendeu. Assinou. Sacou. Depositou. Depositou. Depositou. Associou-se. Vendeu-se. Entregou. Sacou. Depositou. Despachou. Repreendeu. Suspendeu. Demitiu. Negou. Explorou. Desconfiou. Vigiou. Ordenou. Telefonou. Despachou. Esperou. Checou. Vendeu. Lucrou. Lesou. Demitiu. Convocou (...)Dirigiu-se. Chegou. Beijou. Negou. Lamentou. Justificou-se. Dormiu. Roncou. Sonhou. Sobressaltou-se. Acordou. Preocupou-se. Temeu. Suou. Ansiou. Tentou. Despertou. Insistiu. Irritou-se. Temeu. Levantou-se. Apanhou. Rasgou. Engoliu. Bebeu. Rasgou. Engoliu. Bebeu. Dormiu. Dormiu. Dormiu. Acordou. Levantou-se. Aprontou-se.
Mino.In:Luiz Marques de Souza e Sérgio Waldeck de Carvalho.Compreensão e produção de textos.Petrópolis.Vozes,1995.p461. 
Responda:
a) Qual a relação entre o texto e seu título?

b) Na sua opinião, o empresário retratado tem condutas honestas ou desonestas? Justifique sua resposta com passagens do texto.


c) Qual é a temática e o recurso linguístico empregado no texto.

d) Diga em qual pessoa os verbos foram conjugados no texto, e em que tempo?

e) Reescreva um trecho do texto, modificando-o para a 1ª pessoa do singular (eu), no mesmo tempo. Observe que o uso do pronome pessoal oblíquo também muda.

f) Reescreva os verbos do último parágrafo no infinitivo, a fim de descobrir a conjugação de cada um.


g) De modo geral, o que faz o homem ao longo do dia?

h) Releia os três primeiros e os três últimos verbos do texto. O que sugere a  sua repetição associada ao uso das reticências?


sexta-feira, 26 de abril de 2019

Mataram nosso zagueiro- 221- verbos

Como atraídas por uma fonte d'água fresca, as pessoas se reuniam . Pais com os filhos pela mão, homens solitários, casais, grupos de amigos, torcidas organizadas. Formavam duas grandes massas humanas opostas pela cor dos uniformes: branco e preto e branco e verde. Vinham em busca de emoção, de uma vitória que apagasse talvez as lembranças das derrotas da vida, enfim, queriam alegria, divertimento e muita emoção. assim, num ritmo constante, o estádio se encheu de gente com uniformes e bandeiras.
Lá dentro cada torcedor Uma de uma maneira diferente: uns com o rádio colado ao ouvido, B sobre as equipes; outros cantavam e C bandeiras; e havia ainda quem calmamente esperasse o início do jogo conversando.
No vestiário, os jogadores se preparavam, podiam fazer tumulto da torcida.
Deitado sobre a mesa, Bruno Mendes era massageado. O zagueiro gostava de relaxar antes do aquecimento; outros, como os antigos guerreiros, brincavam, enquanto enfaixavam os pés e os tornozelos para protegê-los das pancadas dos adversários. O técnico Carlão circulava observando tudo e lançando comentários: "Hoje é teu dia, garotão. Pela esquerda sempre. Nas costas do Boca, tá, Cláudio. Vamos acabar com eles".
Cada qual vestiu o calção e a camiseta com o número e o nome e calçou a chuteira de estimação. "Pessoal, vamos pro aquecimento", ordenou o técnico. e todos se movimentaram para um espaço onde, depois de ativar os músculos, passaram a brincar com bolas.
Minutos antes da entrada em campo, os jogadores do Corinthians se reuniram diante do altar de Nossa Senhora Aparecida e de um São Jorge a cavalo e em coro rezaram o pai-nosso e a ave-maria. O técnico Carlão pediu que ninguém se machucasse e que vencessem. A santa deve ter ficado em dúvida porque no mesmo instante, no vestiário do Palmeiras, os onze jogadores e o técnico pediam também a mesma coisa. Com qual dos times ficou o apoio de Nossa Senhora?
Nesse domingo, às quatro horas, de diversos vestiários do país subiam carregadas de pedidos de vitória para Nossa Senhora Aparecida. Muitos jogadores, técnicos e dirigentes apelavam para a Padroeira do Brasil. / quanto trabalho para a santa.
Cloder Rivas Martos. Mataram nosso zagueiro , pág. 19-20)

191- coordenadas

Feriado é para os fracos... a gente precisa ficar com o conteúdo quentinho...

1- Classifique as orações abaixo...Lembrando: sublinhar os verbos, circular os conectivos e separar por barras as orações (exceto as destacadas):
a- O urso polar não dorme, hiberna.
b- A temperatura do corpo cai, a respiração diminui e os batimentos do coração ficam quase imperceptíveis.
c- Isso é necessário, para que ele economize energia e consiga sobreviver, pois durante as épocas  mais frias há pouca comida nas regiões onde vive.
d- O período de hibernação não dura mais que seis meses, varia de acordo com o clima e com as condições físicas dos animais.

2- Construa períodos compostos por coordenação utilizando as palavras a seguir. Considere as relações de sentido que deve haver entre elas.
a- relação de conclusão- médico, acidente,hospital
b- relação de alternância- adoecer, sair
c- relação de adição- infelicidade, desentendimento
d- relação de explicação- viagem, sorriso
e- relação de adversidade- problema, solução

3- Observe:
"Não se trata de nenhuma crise masoquista de autoflagelação e, sim, de uma estratégia espertíssima que ajuda o bicho a salvar a vida" (Revista Mundo estranho, ano 1, nº 6, ago, 2002, p.51)
O E deste período estabelece que relação? Explique.

Atenção... Como pode ser avaliação se as frases do nº 2 estiverem iguais, podem ser zeradas.

sábado, 13 de abril de 2019

221 LP 16/04


Beijos e abraços
            Os franceses se beijam, e não apenas quando estão se condecorando. Mas dois franceses só chegam ao ponto de se beijar no fim de um  longo processo de desinformalização do seu relacionamento, que começa quando um propõe ao outro que abandone o “vous”, e eles passem a se tratar por “tu”, geralmente depois de se conhecer por alguns anos. Não sei se existe um prazo certo para o “vous” dar lugar ao “tu”, mas é um passo importante, e até ele ser dado o cumprimento entre os dois jamais passará de um seco aperto de mãos.
            Os russos se beijam com qualquer pretexto e dizem que a progressão, lá, não é do aperto de mão para o abraço e o beijo, mas de beijos protocolares para beijos cada vez mais longos e estalados. Na Itália, os homens andam de braços dados na rua, sem que isso indique que são noivos, e o beijo entre amigos também é comum. Os anglo-saxões são mais comedidos e mesmo os americanos, que são ingleses sem barbatana, reagem quando você, esquecendo onde está, ameaça abraçá-los. Ninguém é mais informal que um americano, ninguém mais antifrancês na velocidade com que chega à etapa equivalente ao “tu” sem nenhum ritual intermediário, mas a informalidade não se estende à demonstração física. Até aquele nosso hábito de bater no braço do outro quando se aperta a mão, aquela amostra grátis de abraço, eles estranham.
            Já nós somos da terra do abraço, mas também temos nossas hesitações afetivas. O brasileiro é expansivo, mas tem, ao mesmo tempo, um certo pudor dos seus sentimentos. O meio-termo encontrado é insoluto carinhoso.
            Não sei se é uma característica exclusivamente brasileira, mas é um a instituição nacional.
            - Seu filho da mãe!
            - Seu cafajeste!
            São dois amigos que se encontram.
            - Não. Só me faltava encontrar você. Estragou meu dia.
            - Este lugar já foi mais bem freqüentado...
            Depois dos insultos, se abraçam com fúria. Os sonoros tapas nas costas – outra instituição brasileira - chegam ao limite entre a cordialidade e a costela partida.
            Eles se adoram, mas ninguém se engane. É amor de homem. Quanto maior a amizade, maior a agressão. E você pode ter certeza que dois brasileiros são íntimos quando põem a mãe no meio. A mãe é o último tabu brasileiro. Você só insulta a mãe do seu melhor amigo.
            - Sua mãe continua na zona?
            - Aprendendo com a sua.
            - Dá cá um abraço!
            E lá vêm os tapas.
            Um estrangeiro despreparado pode levar alguns sustos antes de se acostumar com a nossa selvageria amorosa.
            - Crápula!
            - Vigarista!
            - Farsante!
            - My God! Eles vão se matar!
            Não se matam. Se abraçam, às gargalhadas. Talvez ensaiem alguns socos nos braços ou simulem diretos no queixo. Mas são amigos. Depois de algum tempo o estrangeiro se acostuma com cenas como esta. Até acha graça.
            - Olha aqueles dois se batendo. Até parece uma briga. Um está batendo na cara do outro. Devem ser muito amigos. Agora trocam pontapés. É enternecedor. Agora um pega uma pedra do chão e... Acho que é briga mesmo!
            Ás vezes é briga mesmo.
                        (Veríssimo, Luis Fernando. O Estado de S. Paulo)
1-     Qual o grau de intimidade que deve ser atingido para que dois franceses cheguem ao ponto de se beijar?
2-     Quem são os anglo-saxões?
3-     Explique a expressão “os americanos são ingleses sem barbatana”.
4-     No contexto, explique por que o americano é um antifrancês.
5-     Explique a seguinte colocação: “você só insulta a mãe do seu melhor amigo”.
6-     Identifique os autores das seguintes frases:
- Crápula!/ -Vigarista!/ Farsante!/ -My God! Eles vão se matar!
7-     Levando ao extremo as bem-humoradas colocações do texto, como mediríamos o grau de intimidade entre dois amigos brasileiros?
8-     O texto apresenta um narrador, ou seja, aquele que nos conta um acontecimento. Qual a sua nacionalidade? Que palavra (s) comprova a tua resposta?
9-     Quantas “linguagens” utilizadas na comunicação entre amigos o texto aponta?
10-  Você também se comunica por meio de uma dessas linguagens abordadas pelo texto? Com quem e em qual situação?

Agora é sua vez...
Atividade em dupla:
Escrever uma crônica humorada sobre algum assunto escolar.

221- Literatura- 16/04


    Castro Alves foi o fundador da poesia social e engajada no Brasil (poesia engajada é toda aquela
que se coloca a serviço de uma causa político-ideológico, procurando ser uma arte de contestação
e conscientização). A música popular brasileira também realizou essa contestação, numa busca de
uma maior conscientização do povo.
    Busque a letra de uma música que mostre a questão citada acima, ache uma forma criativa de
apresentá-la, fazendo a análise dos aspectos sociais da mesma. 
A apresentação será em sala de aula.

191- atividade extra LI- 12


1.Reescreva o texto abaixo substituindo os verbos  grifados pelo passado. Também substitua a expressão every day por yesterday.
Kevin arrives in his office at seven o´clock every day.  He works from seven o´clock a.m. to four o´clock p.m. and then he returns home. He helps his wife in the kitchen and after dinner they talk and watch TV programs.
R.

2.Assinale na alternativa correta.
I ________my friend yesterday. ( to visit)
a.(   )visited    b.(   ) visitied

They_________a new restaurant last week. ( to open)
a.(   ) opened     b.(   ) oppened

The little boy_________your question. ( to answer)
a.(   ) answered     b.(   ) answerred

Jonas________very well yesterday. ( to dance)
a.(   ) danced     b.(   ) danceed

The children___________the new recreation center last week.(to visit)
a.(   )visited    b.(   ) visitied

You_________computer games yesterday. ( to play)
a.(   ) played     b.(   ) plaied

We________the new coffee shop.( to love)
a.(   )loved    b.(   ) loveed

My father ____________Canada at university. ( to study)
a.(   )studyed    b.(   ) studied

211- Língua Inglesa- 16/04


Observe o quadro com atividades de Bob. Complete as frases com o verbo correto e circule a melhor opção entre parênteses:

SUN
MON
TUE
WED
THU
FRI
SAT
9h
Swim at the club
English lesson
Play tennis
English lesson
Play tennis
Do homework
Sleep
12h
Have lunch at the club
Have lunch
Have lunch
Have lunch
Have lunch
Have lunch
Sleep
13h30
Sleep at home
Go to school
Go to school
Go to school
Go to school
Go to school
Have lunch
16
Watch soccer on TV
Volleyball lesson
Basketball lesson
Geography lesson
Math lesson
Soccer lesson
Paly video game
18
Have dinner
Fininsh school
Fininsh school
Fininsh school
Fininsh school
Fininsh school
Watch a film in the cinema
20h30
Go to bed
Watch cartoons on TV
Do Ensglish homework
Use the internet
Play video game
GO to the mall
Dance ata party

a-       Bob _________ and _________ at the club (once/ twice) a week
b-      Bob _________ videogame every (Saturday/Thursday)) afternoon.
c-       He _________ English (at night/ in the morning)
d-      He _________ (soccer/ cartoons) on TV on Mondays.
e-      He _________ school (at/on) six p.m.  every week day.
f-       He _________ to (the mall/ parties) on Friday evening.
Consulte o quadro e escreva o que Bob está fazendo nos horários a seguir:
a-      Monday, 9h50 a.m.
b-      Saturday, 11 a.m.
c-       Wednesday, 12h20pm
d-      Monday 4h10 pm
e-      Friday 8h30 pm
f-       Sunday 10 am
g-      Saturday 12h45 pm
h-      Tuesday 5 pm
       Thursday 4h15 pm


221- Língua Inglesa- 16/04


Draw:
It’s 31st of December, New Year’s Eve. The Smith family is celebrating with a big party. They are wearing special and smart clothes.
Liz is wearing beautiful purple shoes. She is wearing glasses too. Kevin is wearing a nice brown sweater with blue pants and brown shoes.
Look at Lucy! She is wearing a cute green and red dress and a pink lace on the head. Silvia is wearing a yellow jacket, brown skirt and a top. David is wearing a blue suit with a green shirt and he is wearing glasses too. Philip is also very handsome with his blue suit and a red tie. He is wearing brown shoes too.
That’s a beautiful family!


Apresentar o desenho em aula...
Colorido!!!

191 LP- extra classe dia 12


Quem tem medo de mortadela?

Mário Prata
Modismo é conosco mesmo. O brasileiro adora inventar moda. E todo mundo vai atrás dela. A última do brasileiro é “primeiro mundo”. Os publicitários nativos inventaram a expressão e agora tudo que nós queremos tem que ser coisa do “primeiro mundo”.
O carro é do primeiro mundo, a bebida é do primeiro mundo, a mulher é do primeiro mundo. Cineastas querem fazer filme de primeiro mundo, diretores de teatro trazem a moda lá da Europa. E os preços, evidentemente, também são de primeiro mundo.
Será que não nos bastam os exemplos de Portugal, Espanha, Irlanda e Grécia, que se debruçaram na mamata da CEE e agora enfrentam uma séria recessão e desemprego?
Por que essa mania, de repente, de querer virar primeiro mundo? De terceiro para primeiro? Não seria o caso de fazer um estágio, antes, no segundo mundo?
Os do primeiro mundo adoram as coisas aqui do terceiro. Por exemplo, a caipirinha. Alemães, ingleses, americanos, suecos caem trôpegos pelas calçadas de Copacabana. Quer coisa rnais brasileira, mais terceiromundista, mais caipira e mais barata? Mas já estão avacalhando com ela. Agora já tem caipirinha de vodca e, pasmem, de rum. Caipirinha sempre foi e sempre será de cachaça. Coisa de caipira mesmo. E é esta bebida que os europeus vêm procurar aqui. Mas já meteram a vodca e o rum nela para ficar com cara de primeiro mundo. Vamos deixar a caipirinha caipira, brasileiros!
Toda essa introdução para chegar à mortadela. Ou mortandela, como preferem garçons e padeiros. Quer coisa mais brasileira que a mortadela? Claro que ela veio lá da Itália. Mas tornou-se, talvez pelo baixo preço, o petisco do brasileiro. O nome vem de murta, uma plantinha italiana que lhe valeu o nome. Infelizmente o brasileiro acha que mortadela é coisa de pobre, de faminto. E o que somos nós, cara-pálidas?
A cachaça e a mortadela são produtos do Brasil, do nosso querido terceiro mundo. Mas acontece que há um preconceito dos patrícios contra a cachaça e a mortadela. Contra a mortadela o caso é mais grave. Se você oferecer mortadela numa festa, vão te olhar feio. Você deve estar perto da falência.
Neste Natal e no Reveillon frequentei várias mesas, e em nenhuma havia mortadela. Queijos de primeiro mundo, vinho de primeiro mundo, perfumes de primeiro mundo, até um peru argentino eu comi. Mas mortadela que é bom, nada. Nem uma fatiazinha.
Quando o brasileiro irá assumir que a mortadela é a melhor entrada do mundo? Quando você for para a Europa, não adianta pedir dead her que não vai encontrar. Nem muerta dela.
Mas nem tudo está perdido. No dia 1° do ano almocei com o casal Annette e Tenório de Oliveira Lima, e lá estava a mortadela, fresquinha no prato rósea. Um limãozinho em cima, um pedacinho de pão e viva o terceiro mundo, visto lá de cima do apartamento do Morumbi.
No mesmo dia, de noite, fui ao peemedebista Bar Nabuco, debaixo de frondosas sibipirunas da Praça Vilaboim e estava lá, no cardápio, toda sem-vergonha, a mortadela brasileira. Achei que estava começando bem o ano. Vai ser um Ano Bom, como se dizia antigamente. Se os novos-ricos do PMDB estão comendo mortadela, nem tudo está perdido. No Gargalhada Bar mais para PT, há um excelente sanduíche de mortadela.
E, nas boas padarias do ramo você ainda encontra a verdadeira mortadela, aquela que chega no balcão, feita na chapa, sem queimar muito, servida em pãezinhos saídos do forno.
Vamos deixar o primeiro mundo para lá. Vamos, este ano, tomar cachaça e comer mortadela. É muito mais barato ser pobre. Deixemos que o primeiro mundo exploda entre eles, mesmo tomando uísque escocês e comendo queijo fedido.
Por favor senhores brasileiros primeiro-mundistas, vamos deixar de frescura. Mortadela é o que há. É um barato.
Feliz 94 para todos vocês. Muita cachaça e muita mortadela. Apesar de tudo, o primeiro mundo é triste e melancólico. Continuemos felizes e alegres com a nossa cachaça e a nossa gostosa mortadela.
E que os candidatos à presidência deste nosso país do terceiro mundo não se esqueçam que o Jânio sempre se elegeu comendo “mortandela” e não caviar do primeiro mundo.

Publicada no jornal O Estado de S. Paulo, 5/1/1994
Quais os sentimentos e emoções que a crônica despertou em você?
A linguagem e é atual?
Qual é o assunto?
Quem são os personagens?
O autor faz parte da situação narrada ou era apenas observador?
Para quem ele escreveu?
Em que veículo ele publicou a crônica (jornal, revista, internet, livros)?
O cronista ao narrar captou o acontecimento e provou reflexão ou crítica?
É sua vez...
Escreva uma crônica, partindo de uma foto, paisagens, animais, pessoas conversando ou caminhando.