O jeitinho brasileiro
Estudos científicos na área da Psicologia entendem um ato corrupto como quando alguém desafia a honestidade e ganha vantagem em cima de outra pessoa. “Parar em fila dupla é corrupção também”, pontua o professor do Programa de Mestrado em Psicologia da Universidade Tuiuti do Paraná Sidnei Priolo. “Quem é que garante que quando você para em uma fila de mão dupla não vai prejudicar alguém que está em estado grave numa ambulância?”
Priolo também cita o pesquisador norte-americano Dan Ariely, que percebeu que os problemas não são apenas os grandes corruptos, mas esses pequenos atos de corrupção – apelidados no Brasil de jeitinho brasileiro. “O Canadá, por exemplo, não tem catracas nos metrôs de várias cidades. A política de punição, que eram profissionais vigiando a população nas estações, aconteceu só na década de 70. O governo deixava as coisas às claras e com políticas educacionais. Hoje, não existe nenhuma vigilância, a população entende que o lugar é de todos” explica.
1 Justifique o título do texto.
2 O que se entende por corrupção?
3 Qual o motivo das aspas utilizadas no texto?
4 Você já praticou algum pequeno ato de corrupção, ou conhece alguém que já tenha praticado (não vale mentir)? Conte como foi.
5 Como a corrupção se inicia? Levante hipóteses.
6 Afinal, o que significa "jeitinho brasileiro”?
7 Por que as pessoas precisam estar sempre sendo vigiadas para fazer a coisa certa? Argumente.
8 Será que isso acontece apenas no Brasil? Comente.
9 Por que os pequenos gestos de corrupção não são levados tão a sério? Explique sua resposta.
10 Que resposta você, como brasileiro, daria a Priolo?
𝔈𝔰𝔠𝔯𝔦𝔱𝔞 𝔠𝔯𝔦𝔞𝔱𝔦𝔳𝔞
Hora de listar: Liste ao menos 9 pequenas corrupções que passam despercebidas no cotidiano.
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